MARCOS CITTOLIN, HOJE VEREADOR DA NOSSA CIDADE, É SINÔNIMO DE EFICIÊNCIA E DETERMINAÇÃO QUANDO SE TRATA DE DEFENDER OS INTERESSES DA ECONOMIA da nossa cidade. A sua biografia já conta com algo inédito - a de ter conseguido que duas empresas aéreas operem aqui - a cambaleante varig e a novata ocean air. algo muito especial para o nosso desenvolvimento. Cittolin fez aquilo que qualquer eleitor espera do seu representante: ação concreta para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Temos agora uma aeronave Boeing 737, de 120 lugares. Não raro ela possui lotação completa, vinda e na ida para São Paulo. Daí o nosso aeroporto Lauro Körtz vive "momentos de tsunami", onde, num mesmo momento, se encontram 120 passageiros que chegam, 120 passageiros que partem, familiares destas 240 pessoas, além da equipe local de funcionários. A sala que abriga toda esta movimentação tem cerca de 100 m2, sem ar condicionado e ineficiente sistema de embarque e desembarque, sem esteira de bagagem, dentre os problemas mais imediatos. O caos propriamente dito se estabelece quando toda a bagagem pertencente aos 120 passageiros recém-chegados é depositada no cubículo de desembarque para que cada um apanhe, POR CONTA PRÓPRIA, os seus pertences. Neste instante, noções básicas de educação são rapidamente esquecidas, já que a preferência de quem pegará primeiro os seus pertences é baseada na lei da selva - o mais forte vence. Pessoas da terceira idade e crianças, que deveriam ser protegidas e ter preferência, acabam tendo que se proteger deste "tsunami da colônia".
Sabe-se que a responsabilidade pelo aparelhamento deste aeroporto cabe ao governo estadual, que já foi inúmeras vezes acionado para solucionar esta situação distorcida. Nada passou de palavras e gestos de atenção até o momento. O governo Germano Rigotto, muito ativo em marketing local e nacional, já deu o primeiro passo... aumentando impostos!
Para que Passo Fundo conte com dependências decentes para dignificar o seu transporte aéreo, novamente terá que bater de frente nos detentores (pouco competentes) do poder. "tsunami neles". (Jornal Na Horal, n. 3, abr. 2006)