QUEM NÃO SE LEMBRA DOS SEUS PRÓPRIOS 18 ANOS? NA ÉPOCA DE DESCOBERTAS, DE TRANSIÇÃO ENTRE DUAS ETAPAS DISTINTAS, DE DÚVIDAS, E, ACIMA DE TUDO, de uma imensa vontade de crescer, ocupar espaços, e vencer. É exatamente por este prisma que eu vejo a UNIMED da nossa região nos dias atuais. A descoberta de novas formas de relação com o público, através da introdução do FACO, da PADU, da seguradora UNIMED, da Cooperativa de Créditos, do Fundo de Aquisição de Bens, do Fundo de Educação Continuada, entre o outros. A transição entre duas etapas distintas - outrora a condenável dicotomia que dividia o paciente "privado" do "assegurado", e no futuro, esperançosamente, uma relação igualitária com todos os pacientes mediante um pagamento justo de honorários pelo trabalho prestado. As dúvidas ficam por conta do momento econômico do gigante de 143 milhões de habitantes que tem um pouco de Bélgica e muito de Índia, e da intenção de lideranças políticas ao comparar a classe médica ao sal - "é baratinho e tem em qualquer lugar!". A nossa UNIMED possui uma imensa vontade de crescer, demonstrada pela luta iniciada pelo saudoso dr. Luiz Fragomeni e demais companheiros, continuada por diversas gerações de líderes locais e regionais, que conseguiram fazer desta um modelo para as demais. Os 13 anos da RUA (Revista da UNIMED e AMRIGS), traduzida por 20 edições, 157 artigos, 374 autores e coautores, e uma tiragem média de 1500 exemplares, além da melhoria contínua do parque recreativo, e da participação nas atividades da comunidade, bem demonstram o objetivo de ocupar espaços. Finalmente, através de tão ampla proposta de trabalho, de oportunidade para todos, e de divisão de sacrifícios e recompensas, ouso dizer que a UNIMED veio para crescer. (Revista da UNIMED, 199?)