A BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA, A MAIS CÉLEBRE DA ANTIGUIDADE, FOI INSTALADA PELO PTOLOMEUS, NO SÉCULO II A.C., E ERA O MAIOR ACERVO CULTURAL DA IDADE antiga. As inscrições que figuravam nas suas paredes, além dos 700.000 papiros escritor a mão, se constituíam no ponto de maior convergência dos eruditos da época. Ela possuía duas seções: a primeira foi destruída pelas chamas durante a conquista da cidade de por César (46 a.C.), e a Segunda foi destruída em 390, por Teodósio. História a parte, qual é a relação entre a mais famosa biblioteca de todos os tempos, e o serviço de atualização médica prestado pela RUA? A PROPOSTA DA DIFUSÃO DOS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS.
As descobertas e avanços científicos, que se fazem diariamente, não pertencem ao seu criador, mas sim à comunidade que o cerca.
Desta forma, um número maior de indivíduos poderá desfrutar destes avanços científicos, obtendo melhora das suas condições de saúde, educação, cultura etc.
CRIAR é uma dádiva, PERPETUAR ESTA CRIAÇÃO é uma necessidade para o progresso das próximas gerações. A civilização humana não teria o progresso que hoje desfruta, caso não houvesse o ACÚMULO DE INFORMAÇÕES. Milhões de publicações em todo o mundo tem exatamente este objetivo. A revista da UNIMED e AMRIGS (RUA) não é diferente; até aqui foram 28 edições, dezenas de trabalhos científicos e centenas de autores e colaboradores. A última edição apresentou dois trabalhos de autores estrangeiros, numa clara alusão à ideia de que a "ciência não tem fronteiras". Objetivo maior, contudo, continua sendo a difusão das ideias médicas geradas em Passo Fundo e na região. O papel da editoria científica é muito importante neste contexto; geralmente o editor faz um serviço "de ouvido", estimulando a produção de trabalhos, auxilia a montagem do trabalho, realiza a tradução o "resumo" para o "summary", e, muitas vezes, reescreve pequenos trechos do artigo, sem tirar a ideia central que o autor que expressar. Não se trata de um cargo "biônico", nem tampouco existe uma eleição democrática para escolhê-lo. O editor científico precisa reunir características inatas: alto nível científico na sua especialidade, entendimento do processo editorial (que é muito complexo, quando realizado corretamente), boa capacidade para escrever e para corrigir textos sem alterar a ideia, senso democrático para proporcionar oportunidades iguais para todos e, o mais importante, gostar desta atividade.
A RUA reuniu um grupo muito seleto na sua editoria científica ao longo estes anos; foram colegas que realizaram as suas contribuições de uma maneira espontânea, e que possibilitaram que a RUA continuasse a ser vínculo científico entre os profissionais desta região. São eles: Aventino Agostini, Gilberto Tubino da Silva, Helio Garbin, Plácido Scussel, Claudio Seibert, Luis Sergio Fragomeni, Paulo Azambuja, Diogenes Basegio, Cesar Lorenzini, Jussara Gomez, Paulo Reichert.
Cada um destes colegas deve sentir-se recompensado por ter ajudado no maior objetivo da RUA: A PROPOSTA DA DIFUSÃO DOS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS. Pessoalmente, agradeço a todos eles por terem facilitado e aprimorado o meu serviço. (Revista da Unimed e AMRIGS (RUA), out. 92)