Metroviários param o transporte de massa de São Paulo, uma das maiores
metrópoles do mundo, porque a classe patronal não quer
pagar o aumento de 18% já concedido na justiça.
(Publicado em vários jornais do país, 17 de Junho de 2003)
Maurício Correa, presidente do STF, adverte para "conseqüências imprevisíveis", caso se mantenha a tentativa de alterar o regime de previdência que ora gozam os magistrados.
(Jornal Zero Hora, Porto Alegre, 18 de Junho de 2003)
"Se não fizer pressão, não se consegue nada", dito por José Eugênio Tedesco,
presidente do Tribunal de Justiça do Estado do RGS, sobre as questões do
regime de previdência para os magistrados.
(Jornal Zero Hora, Porto Alegre, 20 de junho de 2003)
De metroviários a magistrados, todas as classes trabalhistas se fazem ouvir de forma bastante clara ao defender os seus salários. Nós, médicos em geral e ortopedistas em especial, parece que aceitamos "com pouca ou nenhuma reação" aos 7 anos sem aumento dos honorários nos planos de saúde, ausência de planos de carreira, sucateamento das instituições públicas, o engodo da "indústria do erro médico", e pior que tudo, a "gorjeta" que se ganha do vendedor de implante parece já fazer parte do normal e ético, sem que isto nos imponha mais qualquer sentimento de repulsa...
Os ortopedistas gaúchos respeitam o bom-senso, o espírito de responsabilidade, e o diálogo como forma de se obter o justo e o correto. Mas a nossa história também já mostrou que sabemos ir além quando necessário... (Jornal da SOT-RS, set. 2003)