Cerca de 1,3 milhão de pessoas morrem todos os anos em desastres.

Monumentos internacionais, incluindo o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, aderirão à campanha.

Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
Dezenas de países lançarão neste 11 de maio, a primeira Década Global para Segurança nas Estradas. A iniciativa pretende ajudar a prevenir mortes e ferimentos por acidentes em todo o mundo. O evento é apoiado pela Organização Mundial da Saúde, OMS. Anualmente, cerca de 1,3 milhão de pessoas morrem no trânsito. Mas segundo especialistas, este número pode subir para 1,9 milhão nos próximos 10 anos.

Cristo Redentor
Vários monumentos internacionais irão aderir à campanha como a estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a praça Trafalgar Square em Londres e a Times Square, de Nova York. Um plano global lançado pela OMS para melhorar a segurança nas estradas inclui a criação de mais serviços de emergência, obrigação do uso de capacetes, cintos de segurança, controle de velocidade e proibição do uso de álcool ao volante. Se bem implementado, o plano pode salvar até 5 milhões de vidas por ano. O presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Osvandré Lech, falou à Rádio ONU, de Nova Iorqeu, sobre a segurança das estradas brasileiras.

Pedrestes e Ciclistas
"O Brasil tem a triste liderança mundial em mortes no trânsito, seja em estradas ou vias públicas na cidade. Nós temos em números reais mais de 35 mil mortes. Se sabe, com base num estudo da ONU, que se medidas concretas não forem tomadas, imediatamente, em 2020 a mortalidade no trânsito será causa mortis número 1 no mundo ultrapassando câncer e doenças cardiovasculares", afirmou. Quase metade das mortes no trânsito são de pedestres, ciclistas e motociclistas.

Ferimentos
A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde, Margaret Chan, lembrou que acidentes de trânsito são um problema crescente em todos os países. Ferimentos causados pelos desastres são a maior causa de mortes entre jovens de 15 a 29 anos. Acidentes nas estradas também matam entre 20 a 50 milhões de pessoas todos os anos por causa de ferimentos não fatais.