Prezadas AUTORIDADES já nominadas
Notáveis AUTORIDADES que prestigiam este evento
Estimados COLEGAS ORTOPEDISTAS de todo o país e exterior
Minha querida família capitaneada pela d. Almery, com 83 anos visitando pela primeira vez o Planalto Central, a minha adorável mulher Marilise, a filha Graciela, o filho Leonardo, na ausência pelo intercâmbio, o meu irmão Antônio, o Tonga, a esposa Lizete, as filhas Gabriele e Isadore e... acreditem... a minha sogra dona Glaura.
Vejo aqui também alguns dos meus HERÓIS, pessoas que contribuíram para que eu chegasse até aqui. Meus amigos, Minhas amigas.
Pensei que no momento que considero o mais importante da minha vida institucional até aqui , eu devesse fazer o mais bonito e o mais longo dos discursos... Claro que eu vou lhes poupar disto !
A ocasião é, literalmente, INENARRÁVEL. Ou, DIFÍCIL DE NARRAR. Expressão recém ensinada pelo amigo ANTÔNIO JULIANI.
1. Inquietação Científica, quase um transtorno-obsc-compulsivo
2. Dedicação ao Ensino da Ortopedia
3. Manter-me no lado ético do exercício profissional
4. Amor declarado e reconhecido por todos pela nossa SBOT
Uma das melhores respostas que tenho é o fato de eu chegar à presidência de uma das maiores e mais antigas Sociedades de Ortopedia do Mundo, sem um título de mestrado ou de doutorado, trabalhando na provinciana Passo Fundo, no interior do distante Rio Grande do Sul, e chefiar uma Residência Médica de padrões ainda modestos, na minha opinião. O espírito democrático e senso para reconhecer quem deseja SERVIR, e não SERVIR-SE, existe sim na SBOT. Esta é uma das coisas que tanto me fascina nela.
Um sapo nunca sobe sozinho no muro. Alguém o colocou lá. Existem PESSOAS que ajudaram este sapo tão audacioso. É hora de agradecer à família, aos meus professores de todas as gerações, aos ex-presidentes, em especial ao Camanho, Franco, Albertoni, Musafir, e Tarcísio, Romeu e Santili, pela paciência de dividirem suas excepcionais sabedorias. Aos meus colegas de todo o país pelos convites para escrever ou palestrar, e aqui eu menciono o Pardini. Também agradeço aos adversários. Dos embates restou muito conhecimento e lições de vida impagáveis. Agradeço aos colaboradores, da Gigi ao mais novato, pelo amor e dedicação à SBOT. Agradeço por fim ao BRASIL, um país que eu não trocaria por nenhum outro.
Represento o Rio Grande do Sul com muito orgulho, um estado reconhecido pela homogeneidade na ortopedia, com pequena distância entre os ditos "melhores" e "piores" resultados e por uma produção científica exuberante. Lembro meus antecessores Guerra Blessman, que presidiu a SBOT nos anos 40 e Elias Kanan nos anos 50.
"Pessoas fazem uma Sociedade. Não o contrário". Foi o que escrevi sobre a história da cirurgia da mão, minha primeira especialidade. Não será diferente em 2011. Na companhia dos paulistas Jorge dos Santos Silva, Marcelo Mercadante, e Reynaldo Jesus-Garcia, do baiano Adalberto Visco, e do carioca Ney P. do Amaral, unidos aos dois vice-presidentes Geraldo Motta e, após finalizada a eleição de amanhã, o Flávio Fallopa. Em conjunto com as competentes Comissões, os Comitês de Especialidade e suas diretorias, as Regionais e suas diretorias, hoje funcionando em todos os estados do Brasil, os Serviços de Residência Médica com seus corpos docente e discente, a RBO, o corpo de colaboradores, constituiremos um imenso TIME DE TRABALHO. São quase 3.000 pessoas participando diária e diretamente dos destinos da SBOT. Outros 10.000 ortopedistas levantam todos os dias e cumprem importantes serviços em instituições, hospitais, clínicas, consultórios, empresas, universidades. No mágico momento de empunhar um bisturi ou um artroscópio, de sorrir ao paciente idoso ao entregar uma receita, de atender com altivez num pronto-socorro literalmente "pegando fogo" a SBOT precisa estar presente, pois é exatamente para eles a razão de existir. Tratar todos os pacientes de forma ética, atualizada e com humanismo esta na nossa genética.
1. A maior transparência possível do dia-a-dia da SBOT com abundância de informações úteis PARA TODOS.
2. Retorno imediato do ensino eletrônico à distância
3. Introdução das reuniões não-presenciais, reduzindo custos
4. Defesa intransigente dos nossos direitos profissionais. Bateremos em todas as portas, participaremos de todas as reuniões, nos faremos ouvir. Precisamos melhorias das esfarrapadas tabelas de honorários do SUS e da CBHPM. Precisamos de uma carreira de estado, como tem um delegado, um juiz. Afinal, SENHORES POLÍTICOS, saúde não foi o assunto que dominou a recém-finda corrida presidencial ? Não é o principal desejo da população brasileira?
5. Resumindo, a plataforma de trabalho é vasta, acreditem... !
Tomar posse em Brasília é carregada de simbolismo para mim, pois aqui é onde se decide os destinos da Nação. Foi aqui também que em 1988, durante o 26 CBOT presidido por Edson Antunes na gestão Celso Simonetti, ambos aqui presentes, que fundamos o Comitê de Ombro e Cotovelo, minha segunda especialidade.
Paulo Lobo Jr. e equipe - obrigado por este esplêndido 42CBOT.
Há...! Se Rezende Puech, Achilles de Araújo, Barros Lima, Godoy Moreira, Domingos Define, Bruno Maia e os outros 20 fundadores estivessem sentados neste auditório, eles teriam muito orgulho do que criaram no já distante 1935.
Portanto, este filho de viajante de laboratório farmacêutico, o João Lech, promete usar todo o seu esforço e dedicação, além de estimular todos os envolvidos, para juntos ficarmos acima da nossa própria linha de incompetência. SALVE A SBOT E MUITO OBRIGADO !